sábado, 18 de novembro de 2006

Só uma palavra.

Uma palavra de otimismo.

Uma palavra de esperança.

Uma palavra de alegria.

Só isso que eu queria.

Uma palavra.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

"DITANET"

Para quem achava que o clima na política brasileira ia esfriar assim passassem as eleições, ficou só na vontade de que a paz aqui reinasse. Há um cheiro de ditadura no ar. Aff!!!

A notícia mais quente diz respeito à proposta do senador tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG), mentor de um projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20934.shtml

Esse tipo de coerção, em nada contribuirá para a tão almejada inclusão digitial. Sem contar que, como as leis são diferentes em cada país, nada impede de se fazer uso indevido da internet acessando um site estrangeiro. Há outros meios para se coibir os abusos virtuais.

Precisamos manter a rede aberta e democrática. Esse é o único meio de que dispomos para exercer nossa liberdade de expressão, já que a grande mídia tem se mostrado extremamente parcial na divulgação de informações.


EM TEMPO:
Acatando às pressões dos milhares de usuários, a proposta foi retirada da pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O poder popular se faz muito atuante pela rede.

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/economia/2584501-2585000/2584658/2584658_1.xml

sábado, 4 de novembro de 2006

Um instante

Aqui me tenho
Como não me conheço
nem me quis
sem começo
nem fim
aqui me tenho
sem mim
nada lembro
nem sei
à luz presente
sou apenas um bicho
transparente

(Ferreira Gullar)

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Deu a louca na mídia


Depois da empreitada de uma parte da imprensa brasileira para minar a reeleição do presidente Lula, outro elemento surge nesse capítulo à parte da história recente da nossa democracia: ela, a imprensa, agora é a vítima.

A VEJA e a GLOBO entraram num caminho sem volta. De fotos de dinheiro até reportagens infindáveis sobre os supostos "maiores escândalos da nossa história", usaram todas as armas para destituir o poder legitimado pelo povo. A mais nova das novas, no entanto, é o discurso veiculado pós-eleição de que a liberdade de imprensa pode estar em risco.

Questionar a veracidade de um fato é proibido, duvidar da parcialidade da mídia é um insulto, criticar, então, é pecado mortal!!! Ainda vem se falar de liberdade?
Alberto Dinnes, âncora do Observatório da Imprensa, entrou também nesse barco. Ele que sempre foi um cara tão imparcial, talvez tenha se sentido traído pelas urnas.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=405JDB021
(melhor ainda ver os comentários)

O fato é que a informação não é mais bem exclusivo da mídia formal. A internet abre mil canais de possibilidades para o debate e o confronto de opiniões. Isso sim é democrático.

quarta-feira, 1 de novembro de 2006


Ser único e diverso.

Estar aqui e ali.
Querer e não querer.
Ser e não estar.

Ou não ser?

Partir e ficar.
Lutar ou fugir.
Sentir.

Sentir?
É DOS BARBUDOS QUE EU GOSTO MAIS!!!



"O que sinto muitas vezes faz sentido
E outras vezes não descubro o motivo
Que me explica porque é que não consigo ver sentido
No que sinto, no que procuro e desejo que faz parte do meu mundo".






"Quando tirarem minhas pernas, andarei com as pernas do povo.
Se eles tirarem meus braços, gesticularei com os braços do povo.
Se tirarem meu coração, amarei com o coração do povo.
Se tirarem minha cabeça, pensarei com a cabeça de vocês.
Porque não adianta esquartejar e salgar a carne como fizeram com Tiradentes.
A carne você mata. Mas as idéias sobrevivem".





"Os dias que eu me vejo só são dias
Que eu me encontro mais e mesmo assim
Eu sei também existe alguém pra me libertar".